A primeira vez que a vi
éramos duas crianças na escola.
Ela passou despercebida
durante minha infância.
A segunda vez que a vi
início de duas adolescências.
Seu ser, algo em mim despertou
infinita era a sua beleza.
A terceira vez que a vi
ofereci-lhe minha confissão.
Terno foi o seu olhar,
mas triste, a despedida.
A quarta vez que a vi
não poderia ser mais minha.
E com os filhos a sua volta,
sorriu-me como uma senhora.
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Emílio Figueira