PARA QUÊ? – Emílio Figueira / Poesias



Para que ser poeta,
se não sou entendido?
Para que procurar consolo
em meus versos de amor,
se eles só contam a minha dor?
Para que gritar teu nome ao vento,
se só ouço ecos?
Para que a luz
se pertenço a escuridão?
Para que pensar em ti,
se sei que vou chorar?
Para que parar de pensar em ti,
se és mais uma esperança?

Para que ser poeta,
se não tenho a ti?
Para que te escrever em meus versos
se tudo se resume a nada?

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Emílio Figueira

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