De repente,
deu-me uma vontade de fazer um soneto,
daqueles
que chegam de surpresa, alegrando a face.
Como o frio
céu claro de um dia limpo de outono
que se
transforma quando se renovam as esperanças.
De repente,
deu-me uma vontade de reencontrá-la,
num repente,
num presente e sem passado.
Beber
vinho. Contemplá-la. Falar ou ficar calado.
Ser amigo.
Confidente. Real namorado.
De repente,
quero ver seu cabelo solto ao vento,
sua pele
cheirando a flores. Rosto refletindo a lua.
Seus
sentimentos. Suas vontades descobertas e nuas.
De repente,
deu-me uma vontade de rever o seu sorriso.
Rendei-me
ao carinho. Ser somente seu, sendo minha.
Porque, de
repente, deu-me uma vontade de ser feliz.
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Emílio Figueira